terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tentando...e agradecimentos




Olá queridas amigas,

Hoje eu gostaria de começar este post agradecendo a todas as queridas que me postaram palavras de tanto carinho. Gostaria de dizer a vocês que vocês foram usadas por Deus em suas palavras e conselhos e de cada post tirei lições e conselhos muito preciosos. Isso foi muito consolador para mim, não me senti só, pelo contrário, senti que alguém em algum lugar está torcendo por nós e nos têm em suas orações. Muito obrigada mesmo, de coração eu agradeço.
Depois de toda carga emocional que tem se apoderado de mim, tenho estado um pouco desiludida e sem esperar grandes coisas. Estou tentando usar os conselhos de todas as amigas, em cada circunstância. Mas confesso que não é tarefa fácil. Hoje o Pedro foi à escola e surpreendentemente , nas primeiras duas horas rendeu bastante. Mas à tarde tive uma longa reunião com a psicóloga e com a professora intinerante (contratada e escolhida pela escola para acompanhá-lop lado a lado no seu desenvolvimento cognitivo e social) que o tem acompanhado desde o ano passado. Tentamos traçar um plano de ação que possa ajudar mais o Pedro. Elas confirmaram para mim o que eu já havia percebido: que ele tem piorado e muito em ambientes sociais. Quer dizer que ele se recusa a interagir com outras crianças, não quer ir ao parquinho, se recusa a participar das aulas de recreação (que ano passado eram as preferidas dele) nem tão pouco aceita ir à aula de informática. Em resumo, pago caro pela escola e ele não aproveita como deveria. Não que eu queria acelerar o passo dele pois sei que ele tem o próprio tempo. Mas me entristece vê-lo se recusar a interagir. Resta-lhe de aproveitamento escolar apenas duas horas de estudo com a intinerante, isso quando ele permite que ela o ensine. Pra vocês terem uma idéia, ela me falou que apenas hoje (isso incluindo os 3 meses que ela ficou com ele ano passado), ele conseguiu se interessar pela tarefa e fazê-la com interesse. Claro isso foi muito rápido. De qualquer forma, eu agradeço a Deus por esta professora que juntamente com a professora titular tem se mostrado forte e comprado nossa briga, no sentido de ajudar o Pedro de todas as formas possíveis. Elas são muito competentes, disso não tenho dúvida. E esta professora intinerante foi a única que conseguiu ficar com ele até hoje. Ela foi a quinta tentativa da escola ano passado, pois as demais tinham medo dele e não conseguiam manter domínio.
Hoje à noite tentei ensinar-lhe a tarefa, mas não consegui. Ele não colaborou. Como ele estava quietinho no canto dele, e eu estava muito cansada e angustiada...deixei ´passar...só por hoje (culpa, culpa, culpa!!!!!!!).
Amanhã, irei à luta. Tenho consulta com uma psicóloga para falar sobre ele e sobre o atendimento que ela pode oferecer-lhe. E seguindo a orientação de uma de nossas amigas bogueiras, vou procurar um psiquiatra de adulto, vou levá-lo, conversar com ele e ver como ele pode me orientar. De qualquer forma, por fora, estarei batalhando pelo psiquiatra infantil. Torçam por mim...

Abraços,

2 comentários:

Roberta Mello 16 de fevereiro de 2011 às 02:58  

Ana, semana passada fui numa psicopedagoga, uma pessoa que me ajudasse com a realizaçao das tarefas, já que é muito complicado, qdo mostrei o caderno do ano passado, ela na hora me falou algo que fiquei passada, que essa escola nao é boa prá ele, que ele nao tira nada, que ele precisa mesmo é de uma escola quase que tradicional, e eu, achando que uma escola alternativa, mais livre, seria o melhor prá ele, ledo engando, ele precisa de mais regras e limites, embora lute contra isso, mas é o que mantem nos trilhos!! Tudo é um enorme e extenso aprendizado Ana, todos os dias me surpreendo com o que aprendo!! Ah, passamos da ritalina normal, para a LA ( que é a que eu tb tomo), e agora estamos no Concerta que estou amando, pois os efeitos colaterais sao bem menos sentidos, é uma pequena fortuna mensal, mas enfim....beijocas e conte comigo!!

none 16 de fevereiro de 2011 às 17:08  

Oi linda

Mas que sofrimento....outro dia eu vi um programa na TV sobre este problema,era uma menininha que estava cada dia mais arrendia e dificil,mas os pais não queriam lhe dar os remedios prescritos pois eram muito fortes...mas era o mesmo sofrimento,ate o momento que começaram a medica-la e ela foi ficando mais centrada e calma.Ninguém prescreve nada para que ele se acalme,que se sinta mais tranquilo para interagir?.
Eu quase tive um filho com problemas geneticos,mas perdi aos quatro meses de gravidez,mas estava sendo preparada para esse tipo de comportamento...infelizmente e um fardo cheio de amor....sinto muito amiga,vou especular mais a respeito desta doença.
Deusa
vasinhos coloridos

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