sexta-feira, 8 de junho de 2012

Voltando...

Olá amigos e amigas queridas,



Depois de um longo afastamento estou de volta. Mesmo distante de meus desabafos eu continuei sempre por aqui, visitando alguns blogs e vendo os comentários maravilhosos que aqui foram postados, aos quais agradeço do fundo de meu coração pois foram um alento em momentos difíceis.
Às vezes eu ficava aqui olhando para o blog, abria a página de postagem, cheia de coisas a escrever e contar, mas com um desânimo terrível, uma enorme fadiga psicológica... será que isso só acontece comigo?
Bom, depois de muitos acontecimentos extenuantes, de muita luta e oração, pedindo a Deus que abrisse uma porta para que a única psiquiatra infantil que eu já ouvira falar pudesse enfim atender ao meu filho. Eu estava na lista de espera há 3 longos anos... 3 anos esperando um chance... até que um dia , inspirada por Deus, liguei e apelei para uma atendente que tirando as férias da atendente titular, atendeu aos meus apelos e marcou uma consulta. Foi um dia memorável para mim, feliz, incalculavelmente feliz. E diga-se de passagem um divisor de águas. O Pedro depois dessa primeira consulta se transformou em outra criança. Nos primeiros dias após a consulta ele nem parecia a mesma criança. Tão calma, tão tranquila e tão diferente que meus sentimentos se conturbaram, e fiquei com muita, mas muita pena dele. Mas ele estava bem. Visivelmente bem. Eu fiquei muito confusa. Fiquei reservadamente feliz. Pois a todo o momento eu esperava que ele aprontasse de novo, voltasse a ser o que era a qualquer instante. Confesso que me sentia mal ao pensar assim, mas era assim que eu pensava. De fato , depois de algum tempo ele passou daquela tranquilidade absoluta para uma tranquilidade com hora marcada. Pelo menos eu poderia aproveitar o que de fato importava, a sociabilidade dele. Ele melhorou bastante o trato social. Não que ele esteja um gentleman, um cavalheiro, mas pelo menos não cospe em mais ninguém, não espanca mais ninguém, e os palavrões ( que se resumiam a poucos, e que para muitos nem nem chegava a ser palavrão) cessaram mais. Isso foi um saldo muito bom. E uma vez por mês ele tem consulta com essa médica espetacular. Devo confessar que eu aproveito mais as consultas do que ele. Ele ainda não trocou uma púnica palavra com ela. Mas ela nos faz ver muitas coisas que antes não víamos. 
E isso me consola e me conforta.
O laudo? O diagnóstico? Quase confirmado a suspeita da psicóloga de Síndrome de asperge, um tipo de autismo funcional. Quanto a esse assunto tenho algo angustiante para contar a respeito da neurologista dele, que ficará para outro post, pois a conversa é longa.  Mas voltando ao diagnóstico, ela ainda quer mais conversar com ele para fechar o diagnóstico. Não tenho pressa. No meu coração eu tenho cada vez mais certeza que o diagnóstico é esse. 
A vida escolar dele mudou 100%. Nova professora: Eu. Nova escola: NOSSA CASA. Pois é... muitas novidades! 
Que ficarão para outra oportunidade.
Por enquanto ficam meus abraços.
Com carinho,


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